quarta-feira, novembro 14, 2012

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COMUNICADO

Quando o actual governo
  • rouba o 13º e o 14º mês aos reformados e à função pública;
  • rouba mais de um salário aos trabalhadores do privado;
  • destrói o SNS;
  • destrói a escola pública e a universidade pública;
  • promove o desemprego;
  • promove a redução da remuneração do trabalho ou
  • promove a fome e a miséria,
viola a Constituição da República Portuguesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, torna-se num criminoso em actividade. Recorde-se que, tanto a Constituição da República Portuguesa como a Declaração Universal dos Direitos Humanos tornam a justiça explícita na forma de lei. É dessa forma que se mantém a paz entre os cidadãos já que aquilo que está acordado permite uma vida justa e digna para todos.
Este governo, ao submeter os mais débeis aos mais fortes, eliminou a justiça e deixou unicamente a lei. Como consequência, fez com que grande parte da população deixasse de ter lugar.
Por outras palavras, isto significa que o governo violou e viola a Constituição da República Portuguesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ou seja, o governo quebrou a paz social. Isto legitima a acção de todos os cidadãos que agora têm o dever de preservar a paz e o bem-estar proclamados nestes documentos.
Por estas razões:
  1. O Movimento Sem Emprego, a 14 de Novembro, em conjunto com os Estivadores de Portugal, o M12M, a Plataforma 15 de Outubro e o Movimento dos Cidadãos Pela Dignidade, realizarão uma manifestação, que terá início no Cais do Sodré, às 13h00, seguindo em direcção ao Rossio, às 14h30 e posteriormente para S.Bento.
  2. Ao abrigo do Artigo 21º da Constituição da República Portuguesa, o MSE, Movimento Sem Emprego, e aqueles que estão a ser vitimas das acções criminosas deste governo reservam, para si e para todos os cidadãos, o direito à desobediência civil como forma de resistência dos que estão a ser atirados para a valeta por este governo.
  3. O Movimento Sem Emprego faz um apelo não só a todos os trabalhadores, quer empregados, subempregados, precários ou intermitentes, como também aos estudantes, aos reformados e aos idosos: falem com quem está ao vosso lado no transporte público, no supermercado, na loja, na praça, no jardim, no local de trabalho sobre a possibilidade e a eventual necessidade de acções de desobediência civil como forma de resistir às acções criminosas deste governo.
Chega de esfolar os 99% mais pobres para que o 1% mais rico mantenha os seus privilégios.


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