• Movimento de Democracia Participativa;
• Centro de Cidadania Activa;
• Cercizimbra;
• Cáritas Diocesana de Setúbal;
• Associação C.A.S.A.;
• EAPN Portugal/ Núcleo Distrital Setúbal;
• Associação Prima Folia;
• Câmara Municipal de Setúbal;
• Museu do Trabalho Michel Giacometti.
Local:
MUSEU DO TRABALHO MICHEL GIACOMETTI
Largo Defensores da Republica
Telefone: 265 537 880
Fax: 265 537 889
E-mail: museu.trabalho@mun-setubal.pt
Contactos:
EAPN Portugal / Núcleo Distrital de Setúbal
Tel: 265 535 330
Fax: 265 535 329
E-mail: setubal@eapn.pt
CAMINHOS PARA ERRADICAÇÃO DA POBREZA A PARTIR DE NÓS
Um encontro entre cidadãos, associações, movimentos e redes.
Desde há alguns meses, quando dizemos pobreza chovem logo palavras como desemprego, dívidas, preços e crise.
E talvez aconteça que enquanto cai esta chuva de palavras sobre a cidade e o país onde vivemos, nós continuemos seguros nos abrigos que nos protegem.
Entretanto, desde sempre tem havido homens mulheres e crianças que dizem pobreza e sentem por dentro fome, frio, doença, desamparo, humilhação, rejeições, desânimo e becos sem saída.
De qualquer modo, entre as palavras que vão sendo ditas a partir da palavra pobreza, há uma agora repetida muitas vezes que nos deixa confusos e impotentes, porque parece ter o tamanho do mundo:
- É a palavra crise, com os adjetivos de económica social e política e é uma palavra que lembra um furacão fazendo estragos em muitos países.
Por onde passa derruba muita coisa e muita gente.
Como sempre, a maior parte das vítimas são os mais frágeis e entre eles os mais pobres, mas também é verdade que um furacão pode envolver no seu torvelinho gente robusta e abastada, esbracejando com muitas notas e joias a esvoaçarem à sua volta até à queda num qualquer precipício.
Mas então esta crise e tudo o que vem a reboque dela, como a pobreza mais miserável, pode atingir a minha própria família e pode arrastar-me também para o fundo?
Como enfrentar esta ameaça e torná-la uma oportunidade?
Um caminho poderá ser o de procurarmos pôr-nos no lugar das pessoas mais pobres que nós.
Ao fazermos isto, aprendemos a aceitar que a pobreza o desemprego e a crise possam tocar-nos a todos do mesmo modo e percebemos melhor o sofrimento de quem não sabe como responder às necessidades essenciais da sua família.
Daí pode nascer o desejo de entreajuda, despido do paternalismo que humilha e mantém tudo na mesma.
É AGORA MOMENTO DE NOS PERGUNTARMOS:
- Como fazer diferença para uma nova abordagem da pobreza capaz de abrir portas, criar pontes, partilhar os poucos recursos que haja gerar força necessária para avançar em direção emancipação social?
- E será que, pondo-nos conversar uns com os outros em busca das raízes desta crise, conseguiremos aprender alguma coisa sobre aquilo que sustenta hoje pobreza desemprego, as desigualdades, poluição esgotamento de recursos do planeta que nos deu vida?
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