Aproveitando a realização em Pequim (China) do Fórum dos Povos da Ásia-Europa, duas organizações – o Transnational Institute e a Focus on the Global South - promoveram, durante as noites de 13 a 15 de Outubro, encontros informais de activistas para discussão da actual crise mundial e dos desafios que a mesma coloca ao movimento popular.
Destes debates saiu uma declaração – a Declaração de Pequim: A crise económica mundial, uma oportunidade histórica para a transformação - contemplando um conjunto de propostas alternativas de organização da vida colectiva que agora são postas à discussão para serem transformadas em movimento.
As propostas avançadas estão agrupadas em seis áreas:
- Finanças;
- Fiscalidade;
- Despesa pública e investimento;
- Comércio internacional;
- Ambiente;
- Agricultura e indústria.
Como escrevem os seus subscritores – organizações da Ásia e da Europa e cidadãos de África, América Latina, Ásia e Europa - «estas são propostas práticas, do senso comum. Algumas são iniciativas já em curso e comprovadamente viáveis. O seu sucesso necessita ser publicitado e generalizado, de modo a inspirar a sua multiplicação. Outras não são susceptíveis de ser executadas apenas pelos seus méritos. É necessária vontade política. Cada proposta é, portanto, um convite à acção.»
A intenção dos seus promotores é aproveitar a realização do Fórum Social Mundial em Belém (Brasil) em finais de Janeiro de 2009 para fazer um ponto de situação da iniciativa e articular esforços para que a mesma faça a diferença.
A Declaração de Pequim pode ser lida na íntegra aqui.
E em Portugal, como vai ser? Há disponibilidades – e vontades – para fazer eco desta iniciativa?
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