terça-feira, outubro 04, 2005

Pela nossa memória colectiva

Adital - O Grupo Tortura Nunca Mais está organizando uma campanha em defesa da abertura dos arquivos de documentos do período da ditadura militar no Brasil (1964-1985) e também pela anulação do Decreto 4.553, de 27/10/02, que amplia os prazos de segredo de todas as categorias de documentos, permitindo que aqueles considerados ultra-secretos tenham sigilo eterno.

"É inadmissível e inaceitável que, passados 40 anos do golpe militar, continue sendo negado aos cidadãos de nosso país o direito de conhecer a sua história e apurar todos os crimes praticados em nome da `segurança nacional` ", afirmou a entidade em comunicado divulgado recentemente.

Entretanto, em Portugal, a nossa memória colectiva é votada ao abandono.


Durante anos a sede da PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) funcionou nos nº30 a 36 da Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Após o 25 de Abril de 1974 este edifício foi votado ao abandono, sem que houvesse qualquer interesse em fazer ali nascer um local onde a memória dos dias e noites de torturas de milhares de portugueses e portuguesas pudesse ser preservada.
Hoje, um grupo privado pretende fazer da antiga sede da PIDE um condomínio privado de luxo... (fonte: mailing list da ATTAC)

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