Se ouço mais um "verdadeiramente" de Sócrates a falar do orçamento de "verdade", vou-me passar verdadeiramente dos carretos por estar verdadeiramente farto de "verdadeiramente". Não é de agora: sempre me irritaram solenemente os advérbios. Acho que é a sonoridade manhosa a lembrar os mistérios da mente ou os pequenos entes.
Mas o mais certo é que esta seja a forma de Sócrates conseguir dormir descansado sem ter a consciência pesada, já que sintetiza numa só palavra toda a filosofia deste governo: o que é hoje uma afirmação verdadeira amanhã poderá vir a ser uma mentira. Vai daí, verdadeira + ment + e* = verdadeiramente, expressando assim as suas mais íntimas convicções. O mais certo é que o homem nem ache piadinha nenhuma aos advérbios.
* - o "e" é apenas uma partícula essencialmente necessária ao harmonioso desenvolvimento da palavra aquela.
Mas o mais certo é que esta seja a forma de Sócrates conseguir dormir descansado sem ter a consciência pesada, já que sintetiza numa só palavra toda a filosofia deste governo: o que é hoje uma afirmação verdadeira amanhã poderá vir a ser uma mentira. Vai daí, verdadeira + ment + e* = verdadeiramente, expressando assim as suas mais íntimas convicções. O mais certo é que o homem nem ache piadinha nenhuma aos advérbios.
* - o "e" é apenas uma partícula essencialmente necessária ao harmonioso desenvolvimento da palavra aquela.
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