Enfraqueceu-se o matrimónio pelo divórcio e as uniões de facto. Agora pretende-se descaracterizá-lo com o casamento de homossexuais. (...)
O feminismo radical é paralelo ao marxismo, que destruiu a condição dos trabalhadores em nome da defesa dos seus interesses. (...)
A opressão actual da condição feminina é fácil de demonstrar. Quais as principais vítimas da degradação da família? Da liberalização do aborto? Da banalização da pornografia? (...)
Mas a igualdade radical e o libertarismo familiar deram agora mais um passo e os termos da questão estão a mudar. Recusa-se já a existência de atitudes típicas de cada sexo. Vive-se a própria negação da identidade feminina, exaltando homens efeminados e mulheres másculas. Na nebulosidade de conceitos, deixam até de existir "sexos" e aparecem "géneros". Estas questões estraçalham hoje a sociedade espanhola (...)
Das Neves no seu melhor
Lendo nas entrelinhas:
O casório é para toda a vida, mesmo que a mulher (ou o homem) apanhe porrada todos os dias;
A Mulher é a grande vítima dos tempos modernos, antes é que era bom, tipo casamentos arranjados, obediência cega, dever conjugal, sexo (para a mulher) só depois do casório, recato nas posições sexuais (a mulher sempre por baixo, apenas com as mãos pés e cabeça a descoberto, sem grandes movimentos pélvicos e sem emitir nenhum som), trabalhos forçados na lida casa e na cozinha (emancipação económica nem pensar).
Quando ao último parágrafo, eu sou ainda um conservador à moda antiga, e prefiro mulheres efeminadas, apesar de achar que há músculos que na mulher podem estar mais desenvolvidos, sem que com isso percam o seu encanto. E deixe lá, Das Neves, que ainda estamos muito longe da igualdade radical.
E apenas mais um detalhe: na vizinha Espanha (a tal toda estraçalhadinha), os hetero começaram a casar mais, porque os Homos se casam. Desta é que não estava à espera.
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