Importantíssima carta: a Bruxa de Évora!
(...)Presente em todos os livros de bruxaria e temida por seu grande poder mágico(...)
"(...)quando os outros não sabem o que fazer, ela sabe e faz com a maior vontade e ódio, sedenta a completar seu objetivo. Mas ao invés de perseguir suas vitimas, ela prefere atraí-los, o que faz muito bem. É ela quem decide qual demônio será designado para cada missão e tem o poder de suspendê-los se não desempenharem bem sua função.
Há muitos demônios companheiros fieis da bruxa de Évora, os principais são: Abalan (príncipe dos infernos), Abigor (demônio de hierarquia superior), Abrahel (súcubo), Asmodeu (um dos chefes), Adramelech (grande chanceler do inferno), Hecate (deusa infernal), Lúcifer (o maioral), Marbas (presidente infernal), Rowe, (conde infernal), Satã (rei dos infernos) e inúmeros outros. Os gatos são acusados de demônios por serem considerados um animal mágico, parente da lua, pois o gato surge para a vida à noite; da magia de seus olhos é que surgiram as crenças nos seus poderes sobrenaturais, que transportam as almas dos mortos, encarnação do diabo o gato é um grande amigo das bruxas. A Bruxa Évora tinha um gato preto chamado Lusbel. Apesar de temida, as pessoas buscam os poderes dessa bruxa: seus feitiços, sortilégios, banhos, amarração, conjuros, etc..., com a finalidade de obter cura, proteção e sucesso no amor e na vida.
A Bruxa de Évora era moura, criada na Ibéria, falava bem o árabe, o português e o latim. Foi criada por umas velha tia que lhe ensinou as artes mágicas, dando-lhe como talismãs sete moedas de ouro do califa Omir, uma pedra ágata com inscrições árabes e uma chapa de prata com o nome do profeta.
A bruxa árabe era chamada de Moura torta, usava trapos, mas em seu peito brilhava um amuleto de âmbar. Ela lia o Alcorão e escrevia, sabia matemática, e olhando o céu reconhecia as estrelas, lia a sorte nas areias, nas estrelas e fazia feitiços e curas. Conhecia a magia dos seus ancestrais muçulmanos, mas vivendo no século XIII, também sabia a dos celtas.
A bruxa voava montada em cães, lobos, camelos, carneiros e em vassouras, mas sempre era vista voando em seu bode preto. O bode sempre foi um animal de feiticeiros, talvez por ser muito sensual; sugere pactos com demônios, feiticeiras, seres parte homem e parte animal, força de grande magia. O bode da era pagã emprestou sua forma para o diabo. As bruxas foram sempre companheiras dos dragões, deram a eles muitos nomes: o terrível, o magnífico, o senhor do mundo, o guardião. (...) Talvez o Pinto da Costa queira comprar esta carta?...
Sem comentários:
Enviar um comentário