Gay brutalmente agredido pela GNR
Caros amigos,
Tenho 38 anos e resido em Lisboa.
Em 2003 desposei o meu companheiro na Câmara Municipal de Roterdão.
A minha vida sofreu uma reviravolta quando, há tempos, na margem sul, fui vítima de violência física e psicológica de teor homofóbico por parte de forças de segurança.
Fui preso e tive de levar tratamento hospital.
Estou acusado de resistência à autoridade.
O meu caso é considerado emblemático mas bastante difícil.
A Amnistia Internacional gostaria de torna-lo publico, se possível até ao fim deste ano, mas mais do que publicidade o que eu necessito neste momento é de apoio jurídico e psicológico.
Um advogado da Associação Mulheres Contra a Violência que hoje consultei cobrou-me 170 euros só por esta primeira consulta.
Porque estou desempregado quantias como esta é-me impossível desembolsar.
A Associação de Apoio à Vítima remeteu-me para a Segurança Social, com toda a morosidade que isso acarreta e correndo eu o risco de ver o meu processo rejeitado por delicado e difícil, ou aceite por um qualquer advogado cioso de exposição mediática.
Os factos remontam a Outubro de 2004.
Eu começo a ficar cansado, sinto-me só e não sei o que fazer.
Procuro uma qualquer sugestão que me possa ajudar.
Ricardo S
Entretanto a Opus Gay já se disponibilizou para ajudar o Ricardo. Mais um episódio triste, num país muitas vezes triste por heranças passadas e passivismo contemporâneo.
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