Ao navegar pela Internet , deparei com um artigo que começava assim: “Estoy en shock. Via Simplebits me entero de algo que llaman Planned Obsolescence. Tudo se remonta a la decada de los 30 del siglo pasado, cuando a un ingeniero de la General Electric se le ocurrio que las ventas de las lamparas aumentarian si estas duraran menos".
E ainda um outro onde lí: “Quando era apenas um rapazinho, lembro-me de ouvir o meu pai contar, acerca dos produtos que usavamos: «O vendedor disse-me que nunca mais teríamos que comprar outro, vai durar uma vida inteira.» Olhando para trás, para esses dias, as garrafas de Coca-Cola eram pesadas, os carros eram tão fortes, que podíamos caminhar em cima deles e nunca fazer uma amolgadela. Parece que as coisas eram “feitas para durar”. Agora parece que as coisas são feitas para acabar depressa. Temos lâminas de barbear descartáveis, garrafas de Coca-Cola de plástico, fraldas descartáveis, máquinas fotográficas descartáveis e mais uma lista infindável de coisas frágeis e efémeras. De repente tornou-se normal para o mercado comprar mais e mais de um mesmo produto, aceitando que a longevidade “já não é o que era”.
Silvia Oliveira / Carlos Aguiar
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