“Criatividade é a força motriz do crescimento económico. Há cerca de um século atrás, as economias dos EUA e da Europa transitavam do sistema agricola para o industrial. Houve um movimento maciço das comunidades rurais para os centros industriais urbanos. Isto teve um impacto nas áreas demográfica, social, económica e cultural. Hoje, a Europa e os EUA estão, outra vez, a atravessar um periodo de transformação quer económica quer social – desta vez de uma economia industrial para uma economia creativa.”
É dificil traçar uma fronteira temporal entre a era industrial e a criativa mas sobretudo nos paises desenvolvidos situa-se no pós-guerra, pois assistiamos a uma sociedade em construção e onde se procuravam novos horizontes que colmatassem o défice deixado pela economia industrial. A era criativa vem oxigenar uma industria e uma sociedade em declínio no pós-guerra, ajudando a sociedade de então a encontrar novas formas de construir um mundo novo.
Assim, dentro desta era tivemos até agora duas vertentes que a impulsionaram fortemente ambas tecnológicas: A informática e as telecomunicações – em suma a telemática, ou hoje as tão faladas tecnologias de informação. Ou seja, durante a guerra fria, o avanço na era espacial liderado pelos USA e pela URSS – seguido de perto pelos países mais desenvolvidos da Europa, Canadá e Japão é concretizado no espaço telecomunicado por satélite e na conquista da lua constituindo-se como passos decisivos na Era Criativa.
Assim, uma cultura que começou por emergir durante a guerra fria e da conquista do espaço acabou por traçar novas linhas de rumo durante o último quartel do século vinte. No seguimento, conduziu às tecnologias da informação consubstanciadas na internet, quer fixa quer móvel, TV Cabo, e outras, impulsionando, por isso, todas as outras áreas quer cientificas quer sociais. O cientifico impulsionado pela tecnologia e o social pela sociedade da informação e do entertenimento levam-nos então a interiorizar esta era, a era criativa
Concluindo, no dealbar do século 21 estamos imersos numa era, a Era Criativa onde 20 a 30% da população activa dos paises mais desenvolvidos se constitui como a força motriz de suporte de um mundo em crise quer económica quer socialmente. No entanto, tendo consciencia que a inovação por definição rompe com velhos mundos criando desequilibrios sustentáveis, podendo levar ao caos. No entanto, é dele que se desenvolve uma nova vida.
Pedro Pereira
Refª Richard Florida e Irene Tinagli
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