Bayer – A companhia alemã não teve um 2003 dos mais memoráveis. Além de dar a volta ao sistema de saúde norte americano, cobrando valores super-inflacionados pelos seus medicamentos, a multinacional omitiu dados sobre os riscos do uso do remédio anti-colesterol Baycol. O produto é apontado, segundo o relatório, como responsável pela morte de aproximadamente 100 pessoas, e a invalidez de 1.600, motivo pelo qual a Bayer enfrenta hoje uma avalanche de processos na justiça. E não é tudo. Segundo o diário britânico The Times, a divisão de tecnologia agrícola da Bayer ofereceu dinheiro a estudantes pobres para que se sujeitassem como cobaias em testes com pesticidas.
Boeing – Negócios muito estranhos foram realizados entre o Pentágono e a Boeing no último ano. A companhia foi acusada de superfacturamento num contrato no qual cedia 767s para o reabastecimento em vôo de aviões militares americanos. A denúncia causou o cancelamento dos acordos. Estranhamente, a agente do governo responsável por intermediar o negócio foi contratada logo a seguir pela empresa -- apenas para ser despedida pela companhia quando o caso veio a público.
Brighthouse – A Brighthouse é uma companhia de assessoria em negócios que procura levar as campanhas publicitárias a um nível ainda mais profundo de manipulação e subliminaridade. Através de seu Instituto de Neuroestratégias, empreende testes nos quais analisa, através de tecnologia de ressonância magnética, a resposta do cérebro humano a peças publicitárias. As informações obtidas, diz a empresa, dão aos seus clientes a chave para a investida publicitária perfeita. Para muitos estudiosos, porém, o trabalho da Brighthouse é uma investida pouco ética na área das técnicas de controle mental.
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