Como Secretário do tesouro, O’Neill fazia parte do conselho nacional da Segurança, pelo que teve acesso em primeira mão à verdadeira versão de como tudo se passou. “Desde o princípio, a única coisa que faltava era encontrar uma maneira de limpar o sarampo ao regime de Saddam. Bush dizia-me: arranja-me lá uma maneira de fazer o que eu quero... Para mim, saber que à priori os EUA podem fazer (unilateralmente) o que lhes der na real gana faz-me assim umas urticárias galopantes por todo o corpo”, voltou a dizer O’Neill.
Curiosamente, o Iraque foi logo tema de conversa na primeira reunião que teve, e continuou a ser falado na reunião do concelho nacional de Segurança, dois dias depois.
Há documentos que provam tudo o que O’Neill afirma. “Um está marcado como secreto, com o título: Plano para um Iraque pós-Saddam”; ou seja, a ocupação do Iraque foi decidida entre Janeiro e Fevereiro de 2001!
Com base nas entrevistas a O’Neill e a outros oficiais, Suskind diz (por escrito) que o plano inicial continha referências a tropas de manutenção da paz, tribunais de crimes de guerra e inclusivamente à futura divisão dos poços de petróleo [estou brutalmente surpreendido; é que não estava nada, mesmo nada à espera].
Um documento datado de 5 de Março de 2001, intitulado "Foreign Suitors for Iraqi Oilfield contracts" tem o descaramento de vir com um mapa das áreas potenciais de exploração. Nele estão ainda uma lista 30 a 40 países com interesses no petróleo Iraquiano.
Isto quer dizer que mesmo antes dos terroristas mandarem as Torres abaixo já estava tudo decidido.... até parece mentira...
Traduzido (livremente) e resumido daqui.

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