Em Mumbai continua o encontro dos movimentos sociais contra a globalização.
Adital/Apostolado Social Jesuíta - Todos os discursos de abertura compartilharam a crítica à ordem económica e política internacional. Contudo, os enfoques e estratégias dos palestrantes foram diversos. Entre os contrastes mais interessantes está o do brasileiro Chico Whitaker, um dos padres do Fórum Social Mundial, e a escritora indiana Arundhati Roy.
Whitaker concebe o FSM como um espaço de debate, troca de experiência e busca de alternativas. Sua intervenção mostrou que existem multidões de movimentos sociais. Muita gente em todo o mundo está contra a globalização e aspira construir um mundo mais justo. O problema actual não é a quantidade. O problema é como actuar em conjunto, como ser uma força social ao nível nacional e global.
Por sua parte, Arundhati Roy fez um discurso cálido e claro que o auditório, em geral, gostou. Centrou o seu discurso num ataque feroz à ordem económica que governa o mundo. Diante das vítimas da globalização, testemunhas da exclusão que produz, os movimentos sociais não podem seguir limitando-se a criticar a globalização, pois é hora de dizer "Basta!" e passar à ação.
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