Reunião Ministerial do G-20 começa Hoje em Brasília
Começa hoje, 11 de Dezembro, em Brasília, o encontro dos representantes do chamado G-20 – grupo de países que foi determinante nas decisões da última reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada no México. Eles estarão reunidos com o objetivo de encontrar uma maior coordenação dos países em desenvolvimento com interesse especial na agricultura – um dos pontos principais do encontro ocorrido em Cancun.
O G-20 foi formado em agosto desse ano, um pouco antes da V Reunião Ministerial da OMC, entre os dias 10 e 14 de setembro. Os países se reuniram para fazer com que os Estados Unidos a União Europeia cumprissem os acordos determinados na Declaração Ministerial de Doha que, entre os pontos principais, enfatizava a questão agrária e estabelecimento dos subsídios.
A reunião de Brasília permitirá ao Grupo avaliar o estado atual das negociações na OMC, em especial no que se refere à agricultura, e estreitar a coordenação entre seus membros para as etapas subsequentes das negociações.
Além do Brasil, está confirmada a participação dos seguintes países: África do Sul, Argentina, Bolívia, Chile, China, Cuba, Egito, Filipinas, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Tanzânia, Venezuela e Zimbábue. Fazem parte do bloco os países Costa Rica e Guatemala, que ainda não confirmaram a sua presença. O Equador, que ainda não aderiu oficialmente ao G-20, deverá enviar um observador à reunião.
Como convidados especiais, deverão participar de segmento da reunião em Brasília o Comissário da UE responsável por Comércio, Pascal Lamy, e o Diretor-Geral da OMC, Supachai Panitchpakdi. Foram convidados para um almoço de trabalho, agendado para o final da reunião, o chanceler da Guiana, Clement Rohee, e o ministro delegado do Comércio Exterior da França, François Loos, que estarão de visita ao Brasil.
A reunião do grupo foi decisiva na última conferência da OMC, em Cancún. Os 21 países não aceitaram nenhuma das propostas feitas pelos blocos estadunidense e europeu. Um deles, El Salvador, saiu do bloco logo após a reunião. Os subsídios à agrícultura [protecionismo] foram os principais motivos que levaram à formação do grupo.
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