As renas, que passam por um pacato e inocente bichinho, adoram comer um cogumelo brutalmente alucinogenico, a Amanita muscaria; estes simpaticos ruminantes, sao venerados pelos Lapoes, e os sumo sacerdotes lá do burgo faziam o mesmo que os animais de que dependiam: ingeriam estes cogumelos para ter visoes, aprofundando o vinculo que os ligava as suas manadas de renas. Chegavam mesmo ao cumulo de beber a urina dos seus animais, carregada ela tambem de substancias alucinogenicas.
O mito do pai natal e das suas simpaticas renas voadoras deve ter surgido a partir de uma alucinacao de um sumo sacerdote lapao; e (com acento) que dada a potencia da droga em questao (ha relatos de pessoas que estiveram mais de 4 dias fora de combate a alucinar furiosamente), o feiticeiro lapao veria facilmente renas a voar, velhinhos de barbas brancas a acelarar em voos razantes e mesmo uma rena chamada rudolfo a brilhar do nariz. So nao seriam elefantes voadores porque o dito senhor nao os conhecia.
Alias, se tudo isto se tivesse passado na Guine, o pai natal seria certamente negro (as barbas brancas seriam optativas), teria uma elegante tanga trigada, seria conduzido em cima do seu embondeiro flutuante por manadas aladas de zebras, gnus, bufalos, gazelas e a rematar, um elefante (talvez cor-de-rosa) com a tromba a luzir encabecaria este estranho cortejo. Todos juntos a voar alegremente num delirante sonho psicadelico.
PP
PS - moral da historia: se nao fossem as drogas nao haveria Pai Natal....
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