O Iraque na 1ª pessoa
22 de setembro de 2003 - Tim Predmore, um soldado dos EUA no Iraque, pede o fim da ocupação baseada em mentiras
Nos últimos seis meses eu participei naquilo que acredito ser a grande mentira moderna: a operação “liberdade iraquiana”.
Depois dos horríveis eventos de 11 de setembro de 2001, e durante a batalha no Afeganistão, o terreno estava sendo preparado para a invasão do Iraque. "Choque e pavor" foi o termo utilizado para descrever a demonstração de poder que o mundo veria com o início da Operação Liberdade Iraquiana. Seria uma dramática exibição de força e tecnologia avançada desde os arsenais dos exércitos americano e britânico.
Qual é o nosso propósito aqui? Essa invasão foi por causa de armas de destruição em massa, como temos ouvido tão frequentemente? Se foi assim, onde elas estão? Nós invadimos o Iraque para eliminar um líder e seu regime porque estavam estreitamente associados a Osama bin Laden? Se foi assim, onde estão as provas? Ou será porque nossa incursão é um resultado de nossa própria supremacia militar e económica? O petróleo iraquiano pode ser refinado pelo menor custo do mundo. Será este facto uma coincidência?
Parece que esta cruzada dos tempos modernos foi feita não para libertar um povo oprimido ou para livrar o mundo de um ditador demoníaco incansável na sua busca pela conquista e domínio de uma região mas sim para controlar os recursos naturais de outro país.
Tim Predmore*
*Tim Predmore está no serviço ativo na 101ª Divisão de Infantaria próximo a Mossul, Iraque. Uma versão deste artigo apareceu no Peoria Journal Star, Illinois.
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