O que é justo é justo dizer-se
Já foi referido uns blogs abaixo, mas tenho que sublinhar: O artigo do Daniel Oliveira no Público de ontem constitui uma resposta exemplar, não só para quem directamente a suscitou, mas fundamentalmente para (quase) todos nós. Para essa imensa maioria que acha que é possível, e legitimo, não tomar posição sobre a discriminação exercida sobre as pessoas, em função da sua orientação sexual. Como se existissem graves e menos graves discriminações. Segregações inomináveis e guetizações, enfim, admissíveis. O Daniel contrapõe com soberba clareza que, nesta matéria, a atitude de não escolher constitui em si mesmo uma escolha.
A propósito, a única força partidária presente no desfile foi o BE. Apesar das críticas que se ouvem (e escrevem) aos partidos, há uma esquerda rasgadamente desavergonhada na luta contra todas as discriminações. O que é justo, é justo dizer-se (e escrever-se)!.
FMR
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