A nossa democracia representativa
Pelos vistos, a Maria Elisa está no Parlamento a contra-gosto. Visto que ainda por cima ela tem emprego certo cá fora, era preferível que saísse a ter que mentir - não tenho dúvida de que o povo que a elegeu acabará por a compreender. Quanto à substituição destes arrependidos, sugiro que se crie uma lista de cidadãos independentes que tenham estado no seu passado envolvidos em associações cívicas várias - afinal, quem tem interesse em melhorar as coisas encontra muito que fazer a todos os níveis, e essa experiência constituir-se-á numa mais-valia uma vez integrada/o na discussão mor do melhor rumo a seguir pelo País - a Assembleia. A juntar a esse envolvimento na sociedade civil estariam capacidades que pudessem ser aproveitadas nas discussões parlamentares – aqui estava a pensar em ocupar as centenas de doutorados desempregados deste país, mas aceito que uma vida de experiência em determinado sector possa ser igualmente importante. Em todo o caso, e mormente porque muitos dos desempregados são esses tais que acumularam experiência que de repente é colocada na prateleira, friso que a condição essencial seria a de estar desempregado. Dessa lista seriam retirados, por ordem, substitutos para preencher desistências de todas as cores partidárias, evitando a tentação de esquemas internos. Evitar-se-iam, também, casos como o do Ribeiro Cristóvão, que tanta falta faz ao desporto radiofónico, e que vai ter que penar o aborrecido e nada escaldante Verão parlamentar para substituir alguém que oh valha-me deus combate a fadiga com dois empregos.
mpf
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