Afinal era mentira, desculpem lá os mortos....
Dez semanas passadas do fim da Guerra, nos principais meios de comunicação Americanos (ex: New York Times) e Ingleses (ex: The Guardian) começam a surgir vozes críticas relativamente à argumentação a favor da guerra desta coligação. Pelos vistos, depois de andarem a gozar com o ministro da informação Iraquiana, a Inteligência ("Inteligence") não grassou no campo oposto. A acrescer ao facto das armas de destruição maciça não terem sido encontradas até à data, começa-se agora a perceber que a informação dada antes, durante e depois da guerra estava enviesada. Ele é o Urânio empobrecido que vinha de África para fazer bombas maléficas, ("A casa Branca reconheceu pela primeira vez hoje, dia 7 de Julho, que o Presidente Bush baseou-se em informação incompleta de talvez incorreta das agências de informação quando declarou que Saddam Hussein tentou comprar Urânio em África" artigo completo aqui), ele é a inteligência britânica em conlio com a BBC a "possivelmente" a enganar milhões de pessoas. O que aqui se pode confirmar, é que valeu tudo para justificar uma guerra injustificável, com milhares de "danos colaterais". Aprendemos que a aplicação da justiça implica sempre uma prova de culpabilidade; no caso do Iraque, com informação fraca, alguma inventada, outra vinda de uma tese e ainda outra propositadamente exagerada, justificou-se uma guerra. Nos próximos anos, se nunca se encontrarem armas, estes dirigentes ainda dirão: "É pá, desculpem lá a invasão pá; parecia mesmo que vocês eram culpados, pá; e o Saddam era mesmo bera, pá." Shame on you Mr. Bush; Shame on you Mr Blair; and Shame on you Mr Durão, Mr Aznar, Mr Berlusconi. Ganhem vergonha nessas caras.....
PP
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