Que la pluma sea también una espada y que su filo corte el oscuro muro por el que habrá de colarse el mañana [Subcomandante Marcos]
segunda-feira, maio 22, 2006
Prioridades televisivas
Segundo um estudo feito, nos telejornais Portugueses a política nacional domina com 16% do tempo de emissão, seguida pelo desporto com 12% e com as notícias internacionais apenas com 6% e arte e cultura com menos de 1%. Agora que o campeonato acabou, estaria à espera de que a % dedicada ao desporto sofresse um ligeiro decréscimo... mas não, enquanto não começa o Europeu e o Mundial (e aí o desporto deve chegar aos 96%), podemos sempre acompanhar de perto o Futebol brasileiro e tal. É que se a % de desporto baixa, o estado de alienação total ligada ao futebol ainda pode sofrer umas beliscaduras; pelo sim, pelo não, mais vale não arriscar.
Intervalo
Pedimos desculpa por esta interrupção; a qualquer momento a PT irá por finalizar a ligação internet lá em casa. Afinal ainda só passaram pouco mais de 2 meses desde que pedimos uma linha...
sexta-feira, maio 12, 2006
O FSP 2006 já se vê
Informamos que o novo site do Fórum Social Português já está disponível no endereço habitual.
Parte da sua estrutura estará ainda em construção durante a próxima
semana, mas já é possível aceder a algumas das suas principais secções,
de onde destacamos as inscrições e gestão de acessos dos participantes
na actual lista do FSP.
Convidamos todos, também, a participarem no inquérito
intitulado "Consulta temática para o FSP 2006".
Obrigado!
O Grupo de Trabalho
Parte da sua estrutura estará ainda em construção durante a próxima
semana, mas já é possível aceder a algumas das suas principais secções,
de onde destacamos as inscrições e gestão de acessos dos participantes
na actual lista do FSP.
Convidamos todos, também, a participarem no inquérito
intitulado "Consulta temática para o FSP 2006".
Obrigado!
O Grupo de Trabalho
terça-feira, maio 09, 2006
Presos mapuches em greve de fome
Ao Governo da República portuguesa
À Embaixada do Chile em Portugal
Aos Meios de Comunicação europeus
Às organizações políticas e sociais portuguesas
APELO À JUSTIÇA PARA OS PRISIONEIROS POLÍTICOS NO CHILE
O Partido Humanista exprime por meio desta carta a sua séria preocupação com a saúde de quatro líderes do povo Mapuche do Chile, que foram condenados a mais de dez anos de prisão e que se encontram na prisão de Temuco, no seu país.
Patricia Troncoso, Juan Marileo, Florencio Marileo e Juan Carlos Huenulao estão em greve de fome há 57 dias e a sua vida corre já sério risco.
Toda a informação que temos aponta no sentido de que os quatro membros da Comunidade Mapuche foram submetidos a um julgamento injusto e sem acesso a uma defesa válida: foram acusados por testemunhas com a cara tapada e tratados de acordo com a Lei Antiterrorista 18.314, que foi introduzida durante a ditadura militar de Pinochet e que continua em vigor. Foram condenados a 10 anos de prisão e a uma multa de 400 milhões de pesos, a pagar a uma companhia florestal que é uma das mais ricas do país.
Para nós, humanistas e cidadãos portugueses, lutadores contra qualquer forma de racismo, exploração e violação dos Direitos Humanos, é incompreensível que esse tema não seja tratado com urgência pelo governo chileno.
Além disso, denunciamos a repressão e violência utilizada pela polícia chilena contra os participantes numa manifestação pacífica para a libertação dos quatro líderes. Seis pessoas foram agredidas e detidas durante uma manifestação em Temuco; alguns dias depois, 15 líderes mapuches foram detidos em frente a La Moneda, Santiago.
Aparentemente, no Chile existem duas classes de cidadãos que são tratados de forma completamente diferente, o que tem que ser classificado como uma política racista da parte das autoridades chilenas.
Solicitamos ao governo chileno a libertação dos prisioneiros políticos do povo mapuche e que a situação dos mesmos seja clarificada urgentemente. Pedimos ao Governo português e a todas as forças democráticas em Portugal que pressionem o governo chileno em relação a este assunto tão importante.
Porto, 9 de Maio de 2006
Luís Filipe Guerra
À Embaixada do Chile em Portugal
Aos Meios de Comunicação europeus
Às organizações políticas e sociais portuguesas
APELO À JUSTIÇA PARA OS PRISIONEIROS POLÍTICOS NO CHILE
O Partido Humanista exprime por meio desta carta a sua séria preocupação com a saúde de quatro líderes do povo Mapuche do Chile, que foram condenados a mais de dez anos de prisão e que se encontram na prisão de Temuco, no seu país.
Patricia Troncoso, Juan Marileo, Florencio Marileo e Juan Carlos Huenulao estão em greve de fome há 57 dias e a sua vida corre já sério risco.
Toda a informação que temos aponta no sentido de que os quatro membros da Comunidade Mapuche foram submetidos a um julgamento injusto e sem acesso a uma defesa válida: foram acusados por testemunhas com a cara tapada e tratados de acordo com a Lei Antiterrorista 18.314, que foi introduzida durante a ditadura militar de Pinochet e que continua em vigor. Foram condenados a 10 anos de prisão e a uma multa de 400 milhões de pesos, a pagar a uma companhia florestal que é uma das mais ricas do país.
Para nós, humanistas e cidadãos portugueses, lutadores contra qualquer forma de racismo, exploração e violação dos Direitos Humanos, é incompreensível que esse tema não seja tratado com urgência pelo governo chileno.
Além disso, denunciamos a repressão e violência utilizada pela polícia chilena contra os participantes numa manifestação pacífica para a libertação dos quatro líderes. Seis pessoas foram agredidas e detidas durante uma manifestação em Temuco; alguns dias depois, 15 líderes mapuches foram detidos em frente a La Moneda, Santiago.
Aparentemente, no Chile existem duas classes de cidadãos que são tratados de forma completamente diferente, o que tem que ser classificado como uma política racista da parte das autoridades chilenas.
Solicitamos ao governo chileno a libertação dos prisioneiros políticos do povo mapuche e que a situação dos mesmos seja clarificada urgentemente. Pedimos ao Governo português e a todas as forças democráticas em Portugal que pressionem o governo chileno em relação a este assunto tão importante.
Porto, 9 de Maio de 2006
Luís Filipe Guerra
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